sexta-feira, 17 de abril de 2009

dançando sem música...



Fechados no tempo
entre sensações abertas,convexas,
submersas,mas sempre dispersas.

Odores trazidos por palavras incertas
uma a uma com um olhar abstracto,
real sim
nos sentimentos
colhidos pelo vento

Sentir as mãos usadas pelo fogo
que libertam calores estranhos,
sensíveis, terríveis, amados
pelo momento de um espelho
que sobe as escadas sem fim.

Terminam num início desconcertante
onde a janela, aquela que vê o que
ninguém vê
que rasga o infinito dos canteiros
suspensos pela brisa da tarde.

Um paradoxo de olhares
um toque que tudo sente
e nada vê.




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